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Tratamentos - Clínica Pioner

Durante a sua consulta, avaliaremos qual é o melhor tratamento para o seu caso.

DOENÇAS DA MULHER

O que é?

A chamada bexiga caída é um distúrbio provocado pela perda de sustentação não só da bexiga urinária, mas também de outros órgãos, como uretra, útero, intestino, reto e segmentos vaginais. O problema surge por causa da fragilidade dos músculos que constituem o assoalho pélvico.

 

O que é?

A incontinência urinária aos esforços se caracteriza pela perda involuntária de urina que ocorre durante manobras de esforço, como tossir, espirrar, levantar peso ou, até mesmo, mudança de posição (levantar-se da cama, por exemplo).

O que é?

A carúncula uretral se forma a partir do revestimento interno do canal da urina. Não existe risco da carúncula transformar se em algo maligno as vezes pode atrapalhar a micção ou ter episódios de sangramento.

O que é?

Infecção urinária é a presença anormal de patogênicos (que causam doença) em alguma região do trato urinário. Algumas pessoas, especialmente mulheres, podem apresentar bactérias no trato urinário e não desenvolverem infecção urinária, chamadas de bacteriúria assintomática.

Suas principais causas são a relação sexual e as bactérias do trato gastrointestinal, que migram por via ascendente da região perineal até a bexiga.

UROLOGIA GERAL

O que é?

Disfunção erétil ou impotência sexual é a incapacidade de obter ou manter o pênis ereto de forma suficiente para completar uma relação sexual. Este problema tem que persistir por no mínimo três meses.

Quais são os sintomas?

Pênis amolecido mesmo após estímulos.

Quem pode ter o problema?

Todos os homens em atividade sexual.

Qual a causa?
  • orgânicas (endócrina, neurogênica, vascular, medicamentosa ou tecidual)
  • psicogênicas
  • mistas
Como é o tratamento?

O tratamento vai depender da causa da disfunção erétil podendo envolver mudança comportamental, psicoterapia, medicação (oral ou injetável) ou até mesmo procedimento cirúrgico. Cada caso deve ser avaliado pelo médico especialista.

O que é?

A ejaculação rápida ou precoce é a presença de ejaculação com pouco estímulo sexual, ocorrendo antes ou logo após a penetração. Para ser considerado um problema, este fato deve acontecer de forma recorrente ou persistente.

Quem pode ter o problema?

Todos os homens em atividade sexual.

Qual a causa?

A ejaculação rápida pode estar relacionada a fator genético, ansiedade, frequência sexual e a algumas doenças específicas dentre outras causas.

Como o problema é diagnosticado?

O diagnóstico é estabelecido através da história clínica e do exame físico. Em alguns casos são necessários exames complementares.

Como é o tratamento?

O tratamento pode incluir psicoterapia, medicação oral ou tópica. Todo tratamento deve ser individualizado pelo médico especialista.

O que é?

O insucesso do casal em obter uma gestação (gravidez) após um ano de relações sexuais frequentes sem uso de métodos contraceptivos.

Quais são os sintomas?

Ausência de gestação (gravidez).

Quem pode ter o problema?

Até 15% dos casais podem apresentar infertilidade conjugal.

Qual a causa?

Vários fatores podem causar a infertilidade. Alguns exemplos são: varicocele, alterações genéticas, agentes tóxicos, doenças específicas e infecções. A infertilidade conjugal pode ser ocasionada por alterações no homem (fator masculino) ou na mulher (fator feminino).

Como o problema é diagnosticado?

O casal com infertilidade deve ser investigado pelo especialista de uma forma individualizada. A avaliação é feita através da história clínica, exame físico e exames complementares.

Como é o tratamento?

O tratamento dependerá da causa da infertilidade e pode envolver medicações, cirurgias ou até mesmo terapia de reprodução assistida (TRA).

O que é?

O Distúrbio Androgênico do Envelhecimento Masculino (DAEM) ou andropausa é a redução progressiva dos níveis de testosterona sanguínea em homens durante o envelhecimento.

Quais são os sinais e os sintomas?
  • diminuição do desejo sexual
  • disfunção erétil
  • redução da massa e força muscular
  • fadiga
  • aumento da gordura corporal
  • redução dos pelos e alterações na pele
  • alteração do humor
  • prejuízo da atividade intelectual
  • distúrbios do sono
  • osteopenia e osteoporose
Quem pode ter o problema?

Homens após a quinta ou sexta década de vida.

Qual a causa?

A causa é a redução na produção de testosterona pelos testículos.

Como o problema é diagnosticado?

O diagnóstico é feito através da história clínica, exame físico e dosagem laboratorial dos hormônios masculinos no sangue. O especialista deve ser sempre consultado para descartar a presença de outras doenças que podem ter sintomas semelhantes – um exemplo é a depressão.

Como é o tratamento?

O tratamento é realizado repondo-se a testosterona por via oral, injetável ou por aplicação na pele. Cada paciente deve ser tratado individualmente pelo médico especialista e o acompanhamento periódico é importantíssimo para afastar doenças que podem ser agravadas pela reposição hormonal, como o câncer da próstata.

 O que é o HPV?

O HPV (human papillomavirus, ou papiloma vírus humano) é um vírus que infecta a pele humana e que, quando está ativo, causa lesões verrugosas (condilomas).

 

Existem mais de 100 tipos diferentes de HPV, podendo afetar qualquer área da pele – além de mucosas. Alguns tipos afetam especificamente as áreas genitais e podem ser transmitidos via relação sexual.

Quais as complicações para os Homens?

No homem, a preocupação é com as lesões visíveis. São estas que devem ser tratadas, pois apresentam um risco maior de transmissão durante o ato sexual. Em casos muito raros, o HPV pode evoluir lentamente até o surgimento do câncer de pênis.

Quais as complicações para as Mulheres?

Nas mulheres é comum a associação do vírus com o câncer de colo de útero.

Qual o Tratamento?

Os tratamentos para o HPV são muito efetivos e se devem através de vacinação. Porém deve-se ficar atento quanto ao aparecimento de novas lesões. Além disso, é recomendado a coleta de exames de sangue – para se descartar outras doenças cuja contaminação dá-se por contato sexual – e a avaliação da parceira, para evitar novas contaminações. Dessa forma, consegue-se prevenir em tempo hábil o aparecimento de verrugas genitais no homem e na mulher, evitando tratamentos invasivos e mutilantes.

DOENÇAS DA PRÓSTATA

O que é?

É o exame físico da próstata feito pelo médico urologista para avaliar possíveis doenças da próstata. É também chamado de toque retal ou exame digital da próstata.

Como é realizado o exame da próstata?

O exame é realizado no consultório e faz parte da avaliação física do paciente. A próstata está localizada bem próximo da parte final do intestino grosso, chamada de reto. Por esse motivo ela é facilmente apalpada através do ânus.

O que o médico avalia durante o exame?

O médico urologista consegue avaliar o tamanho e consistência do órgão e se existem nódulos, que são lesões suspeitas para o Câncer de Próstata.

Quem deve fazer o toque retal?

O médico urologista é quem indica quais os pacientes que devem fazer o exame físico da próstata (toque retal), baseado na idade, história clínica, exames laboratoriais e histórico de acompanhamento.

Qual a frequência?

Para o diagnóstico precoce do Câncer de Próstata, o exame é normalmente realizado a cada 1-2 anos em homens com mais de 45 anos de idade.

O que é?

É uma doença benigna onde há um aumento do tamanho da próstata.

Quais são os sintomas?

O principal sintoma é a dificuldade na hora de urinar. O jato urinário fica fraco e intermitente. A frequência urinária aumenta e o paciente pode acordar várias vezes durante à noite para urinar.

Quem pode ter o problema?

A HPB aparece com frequência em homens após os 45-50 anos de idade.

Qual a causa?

Uma alteração genética nas células da próstata que passam a se multiplicar sem controle.

Como o problema é descoberto?

O diagnóstico é feito através do exame de toque retal. Existem também outros exames que ajudam no diagnóstico e acompanhamento da doença: ecografia ou ultrassonografia da próstata, urofluxometria e estudo urodinâmico.

Como é o tratamento?

Existem vários tratamentos e a escolha por cada um vai depender da intensidade dos sintomas e se existe algum prejuízo para outros órgãos como a bexiga e os rins. Os tratamentos mais comuns são através de medicamentos ou cirurgia.

Quais são os tipos de cirurgias para o HPB?

Cirurgia aberta (convencional) ou endoscópica. A primeira é feita nos casos em que a próstata está muito aumentada ou quando existem outras doenças associadas. A segunda é uma cirurgia feita pelo canal urinário, sem cortes externos, podendo ser utilizado laser ou bisturi elétrico. Em todas as cirurgias, é feita a remoção de uma parte da próstata para que o paciente volte a urinar normalmente.

O que é?

É um tumor maligno que origina-se na próstata e é a segunda causa de mortes em homens no País, depois do câncer de pulmão. As chances de cura são de 90%, desde que o diagnóstico seja feito precocemente. 

Quais são os sintomas?

Em sua fase inicial, o câncer de próstata tem evolução silenciosa. A maioria dos pacientes não apresentam nenhum sintoma e, quando isso acontece, são semelhantes aos do crescimento benigno da próstata: dificuldade de urinar e necessidade de urinar mais vezes durante o dia e/ou à noite. Quando em fase avançada, pode provocar dor óssea, perda de peso e alteração da micção.

Quem pode ter o problema?

A doença acomete homens, principalmente após os 50 anos de idade - embora possa atingir também pessoas mais jovens.

Como é o tratamento?

Existem vários tipos de tratamento e o médico recomendará o mais indicado para cada tipo de paciente e para cada estágio da doença. Os principais tratamentos para doença localizada são: a cirurgia, chamada prostatectomia radical e radioterapia. A prostatectomia radical é o tratamento mais utilizado e que possui uma alta taxa de sucesso nas doenças confinadas na próstata. Com ela são retiradas a próstata e as vesículas seminais. O procedimento pode ser realizado pela técnica aberta, como um corte na parte inferior da barriga, e pelas técnicas minimamente invasivas, como laparoscopia ou cirurgia robótica.

Em casos de metástase, existe um tratamento para controlar a evolução da doença. A hormonioterapia é realizada por meio de medicamentos que bloqueiam a produção e/ou atuação da testosterona - ou mesmo retirada cirúrgica dos testículos - associados ou não a quimioterapia.

DOENÇAS DO RIM

O que se sabe sobre o câncer de rim?

O tumor renal mais comum é o carcinoma de células renais, sendo responsável por cerca de 90% das neoplasias renais. Acomete principalmente pessoas de 50 a 70 anos, sendo mais comum em homens. Corresponde a 3% de todos os tumores malignos.

Quais são os fatores de risco?
  • Tabagismo
  • Obesidade
  • Hipertensão
  • Insuficiência renal e diálise
  • Histórico familiar
  • Fatores nutricionais – dieta rica em proteínas, carne vermelha, embutidos e gordura.
  • Fatores genéticos – principalmente doença de Von Hippel-Lindau
Quais são os sintomas do câncer de rim?

Tumores localizados e pequenos raramente causam sintomas. A maioria é diagnosticado através de um exame de imagem, especialmente ultrassom ou tomografia computadorizada, solicitado por outro motivo. Os principais sintomas são: sangramento na urina (hematúria), dor lombar ou abdominal e massa palpável no abdome.

Qual o tratamento do tumor renal?

O tratamento para o tumor de rim é cirúrgico. As opções de tratamento têm aumentado. No passado o tratamento era realizado através da nefrectomia radical (retirada do rim, adrenal, ureter e linfonodos). Este é um grande procedimento que nos dias atuais é utilizado para tratamento de tumores maiores e complexos.  Nos menores existe alternativa de se retirar o tumor e preservar o rim, com resultados oncológicos semelhantes.

Em todos os casos é necessário retirar todo o rim?

Não. Em tumores menores, de localização favorável, a indicação clássica é a retirada parcial do rim (nefrectomia parcial). Retira-se apenas a região onde o tumor está localizado. Estudos têm demonstrado que a retirada total (nefrectomia radical) está associada a maior incidência de doença renal crônica, maior risco de doenças cardiovasculares e possivelmente uma diminuição da sobrevida global a longo prazo. Como os resultados oncológicos entre a nefrectomia radical e parcial são semelhantes, a parcial deve ser a primeira escolha para tumores menores.  E atualmente a nefrectomia parcial também vem sendo realizada por laparoscopia com grande segurança, promovendo assim uma melhor recuperação pós operatória.

Existe algum tratamento alternativo?

Em casos especiais existe dois métodos que podem ser utilizados. Crioablação que é a destruição tumoral através de congelamento ou Radiofrequência que é a destruição do tecido tumoral com calor. Esses métodos são indicados em situações especiais e com resultados questionáveis em comparação a cirurgia.

Nos casos do tumor já ter se espalhado, existe alguma alternativa?

Nos casos de tumores metastáticos o tratamento deve ser individualizado. Em geral utiliza-se a combinação de cirurgia com outras terapias como imunoterapia ou uso de drogas inibidoras de angiogênese, uma vez que esse tumor é pouco responsivo a quimioterapia e radioterapia convencional.

O que é cálculo renal ou cálculo urinário?

É uma aglomeração endurecida, semelhante a uma pedra, que se forma no sistema urinário (rim, ureter, bexiga ou uretra). É também chamado de “pedra no rim” ou “litíase urinária”.

Quem pode ter o problema?

Os cálculos urinários podem acometer pessoas de todas as idades, porém são mais frequentes no sexo masculino, especialmente na faixa etária de 20 a 40 anos. Aproximadamente 12% dos homens e 5% das mulheres apresentarão sintomas decorrentes de cálculos urinários até os 70 anos de idade.

Como se forma o cálculo urinário?

A teoria da formação do cálculo urinário é complexa e não é totalmente compreendida. O mais provável é que aconteça uma supersaturação de algumas substâncias da urina, dando origem a cristais, que por sua vez podem se agregar formando o cálculo. A supersaturação pode ocorrer pelo aumento de determinada substância na urina ou pela redução do volume de urina.

Quais são os fatores que predispõem à formação de cálculo urinário?
  • Histórico pessoal prévio de cálculo: taxa de recorrência de 10% em 5 anos e 50% em 10 anos.
  • Histórico familiar de cálculo: chance 2,5 vezes maior de ter cálculo.
  • Baixa ingestão de líquido
  • Alimentação: excesso de proteínas animais (carnes), gordura e sal e baixa ingestão de cálcio.
  • Infecção urinária crônica
  • Sedentarismo
  • Obesidade
  • Malformações do rim
  • Antecedente de cirurgia bariátrica: devido ao aumento da absorção intestinal de certas substâncias que favorecem a formação de cálculo.
Quais os sintomas  da pessoa com cálculo?

A pessoa com cálculo pode não ter nenhum sintoma e descobrir o problema incidentalmente através de um exame de imagem, como a ultrassonografia ou tomografia do abdome. O sintoma mais comum é a cólica renal: dor intensa no flanco que irradia para a região abdominal anterior e inferior, podendo chegar até a genitália. Outros sintomas são: sangramento na urina, vômitos, aumento da frequência urinária e redução do volume de urina. Alguns pacientes podem confundir os sintomas da cólica renal com problemas musculares ou de coluna lombar (lombalgias).

O que causa a cólica renal?

Durante o processo de eliminação natural do cálculo, ele deixa o rim e se dirige para o ureter – canal que leva a urina do rim até a bexiga. A presença do cálculo no ureter pode gerar uma obstrução parcial ou total do fluxo de urina e consequentemente uma dilatação brusca do rim e do ureter. Essa dilatação do rim e do ureter pela urina é a causa da dor na cólica renal.

Quais são as indicações de realizar cirurgia para cálculo no rim?

A cirurgia é indicada para cálculos que dificilmente seriam eliminados espontaneamente. São aqueles com grande volume ou localizados em áreas do rim que são desfavoráveis para a eliminação espontânea.

Quais os tipos de procedimentos utilizados para tratar cálculo no rim?
  1. LEOC (Litotripsia Extracorpórea por Ondas de Choque): fragmentação do cálculo através de uma máquina externa que promove “ondas de choque”. Essas ondas fragmentam o cálculo em pedaços menores para que possam ser eliminados. Tem sua indicação restrita a cálculos pequenos localizados na pelve do rim. Sua indicação tem diminuído especialmente na Europa e nos Estados Unidos devido a um possível risco de desenvolvimento de Diabetes e Hipertensão (por dano direto ao rim e pâncreas).
  2. Ureterorrenolitotripsia flexível: é um procedimento cirúrgico endoscópico, através do qual o cálculo é localizado por vídeo e fragmentado. É a chamada litotripsia intracorporea. A fonte de energia mais utilizada para esse fim é o laser. Está indicada especialmente no tratamento de cálculos renais menores que 2 cm. Nesses casos tem alto índice de resolutividade com baixos percentuais de complicações.
  3. Nefrolitotripsia percutânea: é um procedimento minimamente invasivo, utilizado para o tratamento de cálculos renais maiores que 2cm ou também para cálculos complexos (coraliformes). Esse procedimento inicia-se com uma punção do rim com agulha, através da pele, guiado por raio-x. A partir de então promove-se uma dilatação daquele orifício até 1 a 2cm para dar entrada a um aparelho chamado nefroscópio. Esse método permite a retirada de fragmentos maiores de cálculos.
  4. Cirurgia aberta ou cirurgia laparoscópica: são utilizados alternativamente aos métodos acima descritos. Geralmente são indicados na falha de um desses procedimentos ou em casos mais complexos.
O que fazer para prevenir a formação do cálculo urinário?
  • Ingerir água de maneira adequada (cerca de 2 litros ao dia): a ingestão de líquidos promove maior diluição da urina, dificultando a cristalização de substâncias formadoras de cálculo.
  • Ingerir sucos de frutas cítricas (laranja e limão): esses sucos possuem citrato na sua composição, um protetor contra a formação de cálculo urinário.
  • Pouco sal: excesso de sal promove aumento da excreção urinária de cálcio, um dos principais componentes dos cálculos urinários.
  • Não fazer restrição de cálcio: ao contrário do que se acreditava antigamente, a restrição de cálcio aumenta a absorção de oxalato, que é outro componente importante na formação de cálculo. Por isso a recomendação é a ingestão normal de alimentos que contenham cálcio (leite e derivados).
  • Frutas e vegetais: graças as suas características nutricionais e grande quantidade de líquido esse tipo de alimento é protetor contra formação de cálculo.
  • Combater a obesidade: em obesos há aumento da excreção urinária de substâncias que promovem a formação de cálculo.
  • Exercício físico: o sedentarismo está associado com a maior incidência de cálculo urinário.

DOENÇAS DA ADRENAL

O que significa um nódulo de adrenal?

O nódulo de adrenal e encontrado em cerca de 4% dos exames de imagem abdominal realizados por qualquer motivo. Na grande maioria das vezes trata-se de lesão benigna.

O nódulo de adrenal precisa ser investigado?

Frente ao diagnóstico de exame nódulo na adrenal, duas perguntas devem ser respondidas:

  • Esse nódulo produz algum hormônio (é funcionante?)
  • Esse nódulo é maligno?

Para responder essas perguntas deve-se realizar uma tomografia computadorizada ou ressonância magnética de abdome e também uma investigação detalhada com exames laboratoriais.

Um nódulo benigno é preocupante?

Todo nódulo adrenal de característica benigna deve ser avaliado hormonalmente através de exames laboratoriais. A maior parte dos nódulos adrenais benignos não são funcionantes (cerca de 70%).  Os nódulos adrenais funcionantes produzem uma quantidade exagerada de hormônio, e podem gerar algumas síndromes clínicas:

  • Síndrome de Cushing: É caracterizada por aumento de cortisol na circulação. O que pode gerar manifestações como: obesidade central, hipertensão, diabetes, estrias violáceas no abdome e coxas, fácies de lua cheia e acne.
  • Feocromocitoma: Ocorre devido excesso de adrenalina/noradrenalina na corrente sanguínea. As manifestações são hipertensão de difícil controle, taquicardia, cefaleia, sudorese intensa. Os sintomas podem aparecer em ataques de curta duração várias vezes ao dia.
  • Hiperaldosteronoma (síndrome de Conn): É caracterizado por excesso de aldosterona na circulação.  Esse hormônio em excesso leva a retenção de água e sódio e excreção de potássio pelos rins. As manifestações clinicas são hipertensão de moderada a severa, hipocalemia (potássio baixo no exame de sangue), hipernatremia (sódio alto no exame de sangue).
Quais são as indicações de remover um nódulo ou tumor de adrenal?

Quando há suspeita de ser maligno ou quando é funcionante.

Como e feita a cirurgia para tumor de adrenal?

O melhor acesso para cirurgia de adrenal é por laparoscopia (opera-se por vídeo através de pequenos orifícios). Esse método tem a vantagem de ser minimamente invasivo, o que promove menor dor pós operatória, menor tempo de internação, menor necessidade do uso de analgésicos, retorno mais rápidos as atividades laborais e corriqueiras além de ser esteticamente mais aceitável. A cirurgia aberta (realizada por um corte no abdome) é reservada para tumores benignos muito grandes e para tumores malignos com suspeita de invasão de órgãos vizinhos.

Nos casos de nódulos sem indicação de cirurgia necessita-se fazer algum acompanhamento?

Os nódulos benignos e não funcionantes devem ser acompanhados anualmente através de exame de imagem e avaliação laboratorial.

DOENÇAS DE BEXIGA

O que é?

Incontinência urinária é a perda da capacidade de conter a urina.

Quais são os sintomas?

O principal sintoma é a perda de urina involuntária. Pode ocorrer durante algum esforço físico (tosse, espirro, corrida, jumping, ciclismo) ou associado a um desejo de urinar muito forte (urgência miccional).

Quem pode ter o problema?

Mulheres de todas as idades.

Qual a causa?

Existem várias causas. A mais comum é uma fraqueza da musculatura da região do períneo – área responsável por manter os órgãos genitais (útero e vagina) e urinários (bexiga e uretra) em seu devido lugar. Outras causas de incontinência são problemas neurológicos (derrame cerebral, Parkinson, trauma de medula, hérnias de disco) ou como complicações de cirurgias ginecológicas da região pélvica.

Como o problema é diagnosticado?

O diagnóstico é feito pela história de perda urinária da paciente. Os tipos e a gravidade da incontinência podem ser caracterizados através do estudo urodinâmico.

Como é o tratamento?

O tratamento varia de acordo com a causa da incontinência urinária. Pode ser através de medicação, fisioterapia urológica ou cirurgia.

O que é?

É a infecção de bexiga (cistite) que ocorre repetidas vezes durante um curto período de tempo.

Quais são os sintomas?

Os sintomas mais comuns são: ardência para urinar, aumento da frequência urinária, sangramento urinário e dor pélvica. Os sintomas ocorrem repetidas vezes, mesmo após o tratamento adequado.

Quem pode ter o problema?

Mais comum em mulheres, em todas as faixas etárias.

Quais as causas?

Contaminação e infecção da bexiga por bactérias que na maioria das vezes são provenientes do sistema digestivo (intestino).

Como o problema é diagnosticado?

O diagnóstico é feito pelos sintomas e pela história de repetidos episódios do problema. É confirmado pelo exame de urina que isola a bactéria causadora da infecção e acusa a presença de pus ou sangue na urina.

Como é o tratamento?

O tratamento da fase aguda é feito com antibióticos, anti-inflamatórios e analgésicos. Após a cura da infecção, existem outros cuidados para que os episódios não se repitam, como uso de vacinas, outros tipos de antibióticos, cuidados com higiene, tratamentos de doenças ginecológicas, tratamento da constipação intestinal, etc.

O que é?

É um tumor maligno com origem primária na bexiga.
É o 9º câncer mais frequente no mundo em ambos os sexos e o 2º câncer urológico mais frequente.
Seu aparecimento é mais comum na 6ª e 7ª décadas de vida.

Quais são os fatores de risco?
  • Exposição ocupacional às aminas aromáticas
  • Tabagismo
  • Irritação crônica por cálculos ou cateter vesical permanente
  • Infecção urinária crônica
Quais são os sintomas?

O sintoma mais comum é o sangramento urinário (hematúria) intermitente e indolor que às vezes não é percebido pelo paciente, somente sendo detectado através do exame de urina. Menos comumente o câncer de bexiga pode ocasionar sintomas de irritação da bexiga, como ardência ou urgência para urinar e aumento do número de micções.

Como é feito o diagnóstico?

É realizado através da biópsia da bexiga pelo exame de endoscopia (cistoscopia). O material retirado é enviado para análise em laboratório de patologia, onde a presença e o tipo de câncer são confirmados.
Também pode ser feito pelo exame de citologia urinária – pesquisa de células tumorais na urina.

Como é o tratamento?

Os tumores de bexiga não têm boa resposta à radioterapia e quimioterapia, sendo a cirurgia a principal modalidade de tratamento.
Os tumores superficiais geralmente são tratados através de ressecção transuretral – um aparelho é introduzido através da uretra e o médico remove o tumor guiado por vídeo. Em alguns casos há necessidade de complementação do tratamento com medicamentos injetados no interior da bexiga.
Os tumores de bexiga invasivos são tratados com a remoção parcial ou total da bexiga (cistectomia) e em alguns casos a uretra também é retirada. A reconstrução urinária é feita por várias técnicas, utilizando parte do intestino do paciente.

DOENÇAS DO PÊNIS

O que é?

Fimose é o estreitamento do prepúcio, a pele que cobre a glande do pênis. Esse estreitamento dificulta ou até impossibilita a exposição da glande (“cabeça”) do pênis.

Quais são os sintomas?

Os sintomas são dor e ferimento do prepúcio e/ou da glande do pênis, principalmente após o ato sexual e a masturbação. Em casos mais graves, o paciente pode apresentar dificuldade para urinar.

Quem pode ter o problema?

O problema acomete principalmente crianças e jovens do sexo masculino, mas pode ser observado em qualquer idade. Recém nascidos do sexo masculino têm fimose “fisiológica” que na maioria das vezes desaparece naturalmente até os 3 anos de idade e não deve ser rotineiramente tratada, somente em caso de complicações.

Como o problema é diagnosticado?

O diagnóstico é feito pelo urologista através do exame físico, não sendo necessário exames complementares.

Como é o tratamento?

O tratamento em crianças pode ser feito com cremes, aplicados sobre o prepúcio, cuja finalidade é melhorar a elasticidade da pele, reduzir a inflamação e alargar o orifício do prepúcio, permitindo a fácil exposição da glande. Os casos que não respondem ao tratamento clínico são operados. É importante que o tratamento da fimose na criança só seja feito após a menino ter deixado de usar fralda. Exceção será feita nos casos de infecções de repetição do pênis (balano-postites) ou da urina. Em adultos o tratamento é principalmente cirúrgico.

Como é a cirurgia de fimose?

A cirurgia de fimose é realizada com anestesia local e sedação. Consiste na remoção de parte do prepúcio, incluindo a área onde existe o estreitamento e reconstrução da pele do pênis, agora mantendo a glande exposta.

O que é câncer de pênis?

É um tumor maligno com origem na pele que recobre o pênis. Geralmente têm início no epitélio interno do prepúcio (pele que recobre o pênis) ou na glande do pênis (cabeça do pênis). O Carcinoma de células escamosas é o tipo mais comum.

 

Quais os fatores de risco para o câncer de pênis?

Os principais fatores de risco são: presença de fimose, infecção por vírus HPV, baixo status sócio-econômico, tabagismo, infecções penianas crônicas (balanopostite), indivíduos com múltiplos parceiros sexuais e início precoce da vida sexual.

 

Como é feito o diagnóstico?

Após suspeita clínica através de anamnese e exame físico o diagnóstico definitivo geralmente é feito através da realização de biópsia peniana. Exames adicionais de imagem são realizados para estadiamento da doença.

 

Qual o tratamento?

O tratamento do câncer de pênis envolve a realização de cirurgia (penectomia parcial ou total) associado em alguns casos a retirada de linfonodos (gânglios) da região inguinal (virilha). Pode ser necessário a realização de quimioterapia e radioterapia dependendo da extensão da doença. A cirurgia pode ser mutiladora em muitos casos e um seguimento multidisciplinar é fundamental no acompanhamento dos pacientes.

O que é?

Uretrite é a inflamação ou infecção aguda da uretra masculina (canal da urina) que ocorre pela instalação e desenvolvimento de microorganismos (bactérias).

Quais os Sintomas?

As uretrites são caracterizadas clinicamente pela ardência/dificuldade ao urinar e secreção uretral clara ou amarelada/esverdeada. Os dois principais agentes responsáveis pelas uretrites são a Nesseria gonorrheae (gonorreia) e a Chlamydia trachomatis. Os sintomas da gonorreia são mais intensos, com secreção abundante e esverdeada, o que facilita o diagnóstico precoce e tratamento. Já a infecção pela clamídia pode ser silenciosa, o que possibilita maior transmissão e explica a prevalência crescente da doença.

Quando pode ocorrer?

Ocorre predominantemente em adultos jovens em atividade sexual. Sua transmissão é sexual, portanto, uma DST (doença sexualmente transmissível). Para prevenir-se, utilize preservativo ( masculino ou feminino) em todos os contatos sexuais.

Qual o Tratamento?

O tratamento de ambas as uretrites se dá através de antibióticos, anti-inflamatórios e outros cuidados direcionados pelo médico especialista. O mais importante é o uso da camisinha em qualquer relação sexual.

DOENÇAS DO TESTÍCULO

O que é?

Varicocele é a presença de veias dilatadas no cordão espermático de um ou de ambos os testículos. O cordão espermático é a estrutura ligada ao testículo que contém os vasos sanguíneos, nervos e o ducto deferente.

Quais são os sintomas?

O paciente com varicocele não apresenta sintomas na maioria dos casos. Quando presentes são: dor testicular ou sensação de peso.

Quais são as consequências da varicocele?

As duas principais consequências da varicocele são a atrofia (redução do tamanho) do testículo e a infertilidade. Nem sempre esses problemas estão presentes e dependem da gravidade da varicocele.

Quem pode ter o problema?

O problema acomete homens jovens.

Qual a causa?

A causa da varicocele não está bem definida. Existem algumas hipóteses que sugerem que exista alteração no trajeto das veias e em suas válvulas, prejudicando o retorno do sangue do testículo. Esse prejuízo do retorno venoso com o tempo causaria uma dilatação e tortuosidade das veias testiculares.

Como o problema é diagnosticado?

A varicocele é diagnosticada através da história do paciente e do exame médico. A Ultrassonografia pode ser útil para confirmar o diagnóstico e para realizar a medida do volume dos testículos, que pode estar alterado pela doença.

Como é o tratamento?

Pacientes com graus leves de varicocele e sem prejuízo da fertilidade e do volume testicular são habitualmente acompanhados. Nos casos em que há necessidade de tratamento, ele é cirúrgico. O objetivo do urologista é interromper o fluxo sanguíneo das veias que estão doentes e dilatadas. A cirurgia pode ser feita por várias técnicas abertas, com incisões na região inguinal (“virilha”) ou através da laparoscopia, por pequenos orifícios no abdome.

O que é orquite?

Orquite é uma inflamação dos testículos, principalmente devido a agentes infecciosos (bactérias, vírus), mas também pode ocorrer após um trauma, por exemplo.

Orquite surge como uma complicação da caxumba (papeira, inchaço das glândulas parótidas de origem viral) é o exemplo mais típico em lactentes.

 

Quais são os sintomas?
  • Dor no escroto  mais intenso ao caminhar, que pode ser aliviada com elevação do testículo afetado.
  • O escroto pode inchar e / ou ficar avermelhado.
  • Febre
  • Sintomas do trato urinário.


Os sintomas costumam durar uma semana, embora isso seja muito variável. Quando há envolvimento dos testículos após caxumba geralmente ocorre cerca de uma semana após o início da doença.

 

Qual o tratamento que deve ser usado para orquite?
  • Descansar por alguns dias
  • A dor pode ser aliviada por andar com uma bandagem suspensivo para elevar o escroto inchado e dolorido.
  • Analgésicos podem ser utilizados.
  • Os antibióticos não são recomendados se orquite ocorre secundária à caxumba.

O que é epididimite?

Inflamação do epidídimo é muito mais comum do que a orquite. Epididimite geralmente ocorre como complicação de uma infecção urinária. No passado, a gonorreia foi a causa mais comum de epididimite. Atualmente, a infecção por clamídia com mais freqüência em homens com menos de 40 anos (associada a doenças sexualmente transmissíveis) e outros organismos causadores de infecções do trato urinário em pacientes mais velhos, onde a incidência de sintomas urinários associados com o crescimento da próstata é maior.

 

Quais são os sintomas?
  • Febre com calafrios
  • Inflamação dolorosa do epidídimo
  • Pele escrotal quente e vermelha
  • Muito ocasionalmente, desconforto gástrico acompanhada de náuseas, tonturas e / ou vômitos

 

Eles também podem ter sintomas de irritação do trato urinário (ardor ao urinar, aumento do número de urinar, sensação de esvaziamento incompleto urgência, para urinar, etc.) simultaneamente.

 

Como é o tratamento?

Os sintomas podem durar cerca de 80-10 dias, durante os quais o paciente teria para descansar e tomar antibióticos e analgésicos. Após isso, a temperatura volta ao normal, diminui a dor e o inchaço desaparecerá lentamente. No entanto, pode haver várias semanas antes do escroto voltar ao normal. Se for grave, o médico pode encaminhar o paciente para o hospital para tratamento com medicação intravenosa.

O que é câncer de testículo?

O câncer de testículo é a proliferação de células malignas no testículo. Acomete homens jovens com pico de incidência na 3ª década de vida (entre 20 e 30 anos). A grande maioria dos tumores têm origem nas células germinativas do testículo e são divididos em seminomas e não-seminomas.

Quais os sintomas do câncer de testículo?

O principal sintoma é a presença de nodulação endurecida no testículo com aumento do volume do testículo acometido. Em 1-2 % dos casos pode haver comprometimento dos dois testículos. O crescimento é geralmente rápido e na presença dos sintomas uma avaliação com médico urologista deve ser programada.

Como é feito o diagnóstico?

A presença de nódulo sólido no testículo no exame clínico associada a confirmação diagnóstica por exame de imagem sugere fortemente o diagnóstico de câncer de testículo. Exames laboratoriais de marcadores tumorais são solicitados (Beta-Hcg, alfa-fetoproteína e DHL) e exames de imagem (tomografia computadorizada ou ressonância) são necessários para o estadiamento.

Qual o tratamento?

O tratamento inicial consiste na remoção cirúrgica do testículo afetado (orquiectomia radical). Após o diagnóstico definitivo confirmado por anatomia patológica pode ser necessário tratamentos adicionais com quimioterapia, radioterapia ou cirurgia.

O câncer de testículo tem cura?

Sim. O câncer de testículo apresenta altas taxas de cura. O diagnóstico e tratamento precoces, acompanhamento multidisciplinar e a quimiossensibilidade do tumor contribuem para o sucesso do tratamento.

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